“Porventura, não sabes… o júbilo dos perversos é breve, e a alegria dos ímpios, momentânea?” Jó 20.4,5
Zofar, estava repreendendo seu amigo Jó, supondo que ele era um homem ímpio, quando, na verdade, era o homem mais piedoso da terra. Entretanto, o que ele disse é verdadeiro: o júbilo dos perversos é breve e a alegria dos ímpios é momentânea. Existe alegria real e alegria fictícia; alegria permanente e alegria passageira; alegria que tem substância e alegria que se evapora com as circunstâncias.
A alegria do ímpio é fundamentada em riquezas, prazeres, sucesso, fama e holofotes do mundo. Esse glamour, que procede das festas, dos banquetes, das diversões mundanas, oferece certa alegria. Porém, essa alegria é rasa, postiça e não suporta a prova. Ela vai embora cedo. Deixa desassistidos de esperança aqueles que dela se alimentam. O júbilo do perverso tem brilho, mas não conteúdo; tem emoção, mas não concretude; tem turbilhões arrebatadores, mas não paz permanente.
Aqueles que se abastecem nos banquetes da iniquidade, gozam prazeres efêmeros, mas vivem desassossegados. Bebem todas as taças dos prazeres, mas jamais se satisfazem. Isso, porque, a verdadeira alegria não é aquela que procede do pecado, mas a que emana da íntima comunhão com Deus. Sem santidade não há felicidade. Só na presença de Deus há plenitude de alegria e delícias perpetuamente!
Referência para leitura: Jó 20.1-5
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