Para que classe de oficiais escolhidos essa palavra foi falada? Para reis que orgulhosamente gloriam-se de um direito divino? Ah, não! Demasiadas vezes eles servem a si mesmos ou a Satanás, e esquecem do Deus cujo sofrimento lhes permite usar a sua majestade imitadora por pouco tempo. Estaria o apóstolo falando para os chamados “reverendíssimos em Deus”, os bispos, ou ” os veneráveis diáconos”?
Não, na verdade, Paulo não sabia nada dessas meras invenções do homem. Nem mesmo para pastores e mestres, ou para os ricos e respeitados entre os crentes esta palavra foi falada, mas para os servidores, sim, e para os escravos.
Entre as multidões dos que trabalham arduamente, os ambulantes, os diaristas, os servos domésticos, os empregados de cozinha, o apóstolo encontrou, como ainda encontramos, alguns dos escolhidos do Senhor, e lhes diz: “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor, e não para homens; sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança; pois ao Senhor Jesus Cristo, servis”.
“Ensina-me, meu Deus e Rei, em todas as coisas, ver-te;
E o que eu faço – qualquer coisa – que o faça como para ti.
Todos podem participar de ti, nada pode ser tão ruim,
Quem com este matiz, por tua causa, não tornar-se-á brilhante e limpo?
Um servo com esta disposição faz da labuta, divina;
Quem varre um cômodo, como por tuas leis, faz dele por esta ação, uma coisa boa” .
Texto de Charles Haddon Spurgeon, Traduzido por Iza Rainbow
Fonte:http://estudos.gospelmais.com.br/
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