“Pois a nossa luta não é contra pessoas, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais da maldade nas regiões celestiais.” (Efésios 6.12)
Eu já disse (aqui http://goo.gl/HhR5a) o que penso sobre o tema da homossexualidade e os direitos civis das minorias, sejam elas quais forem, e como este assunto deveria ser tratado pela igreja. Eu disse “deveria”, porque a igreja institucional, em sua grande maioria, ainda está muito longe do que aprendemos com Jesus sobre como se deve tratar um irmão que consideramos pecador.
Hoje, antes de continuar o texto propriamente dito, preciso colocar alguns pingos nos ‘is’ e fazer uma distinção importante entre as palavras homossexualidade e homossexualismo.
Homossexualismo é ideologia. É uma crença. É como a opção que se faz por um partido político, um time de futebol ou escovar os dentes com a torneira fechada para não desperdiçar a água. É uma decisão consciente e tem a ver mais com convicções do que com uma tendência nata.
Longe de dizer quem está com a razão ou defender uma postura ou outra. Na minha opinião, os dois lados já perderam a razão faz tempo. Aliás, talvez, nunca tenham de fato tido razão em algum momento da história. Desde o início, começaram seus discursos nos canais, na intenção e na forma errada.
Dos dois lados a desculpa é a luta pela liberdade, mas esta própria “liberdade” que se é pregada está acorrentada numa ideologia, em um “ismo”. Seja o homossexualismo ou o moralismo.
Estamos diante de uma guerra de marketing e ideologias vazias cujos objetivos encobertos são: trazer mais votos para cada um dos lados e também provocar uma “cortina de fumaça” com a intenção maquiavélica de desviar a atenção da grande massa dos assuntos mais graves e realmente sérios da nação. Não se trata de “teoria da conspiração”, mas estes temas insuflados pela mídia são intencionalmente alienantes.
Fico triste ao ver uma “igreja” sem relevância concreta. Nem espiritual nem social. Ela se garante apenas na bancada política que a representa truculenta e interesseiramente em Brasília. Não consigo encontrar o Jesus do Evangelho refletido nas palavras dessa “igreja” ou desses “pastores” que usam as mesmas armas, as mesmas mentiras, as mesmas ameaças e o mesmo ódio para combaterem seus inimigos e suas desavenças.
Segundo Paulo, o apóstolo, “nossas armas não são humanas/carnais, são espirituais e poderosas em Deus para destruir fortalezas” (2 Coríntios 10.4). Jesus nunca defendeu causas ou ideologias. Nem mesmo o judaísmo recebeu de Jesus qualquer atenção a favor ou contra. Ele se envolveu com as pessoas, encarou as suas dores. Curou alguns, libertou outros, fortaleceu os fracos, tratou os pecadores com amor e respeito. Olhava as pessoas nos olhos, dizia o que devia ser dito para quem quer que fosse, grande ou pequeno, sacerdote ou incrédulo e andava nos ambientes mais estranhos aos puritanos.
Não é uma questão de “dar a outra face” pacifica, tola e ingenuamente, mas de testemunhar a Graça e o Perdão que nos alcançam de forma viva, verdadeira e concreta. Não só através de palavras, mas de andar no Evangelho consciente e definitivamente até as últimas consequências.
Enquanto o Verdadeiro Amor, a Fé e a Esperança não forem as únicas “armas” da Igreja, será difícil ver o mundo ser convencido do Pecado, da Justiça e do Juízo de Deus com este testemunho.
O Deus que nos chama à Paz o abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente
Fonte:http://estudos.gospelmais.com.br/
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