Esta resistência não é de caráter religioso, para que nos mantenhamos
fiéis às nossas tradições religiosas, mas uma questão de vida ou morte
das graças que recebemos na nossa conversão a Cristo.
Graças estas que configuram todo o aparato de armas espirituais que nos levam a obter triunfo sobre as obras da carne, e que nos habilitam a andar segundo o Espírito Santo.
O alimento destas graças são a fé, a oração e a meditação da Palavra
de Deus. Se formos afastados disto ainda que não seja por uma permissão
voluntária, logo perceberemos quão distante estaremos daquela comunhão
com Deus que vínhamos mantendo até então através do exercício da
vigilância e de uma vida piedosa.
Em dias de tantos falsos profetas, pastores, mestres e cristos que se
apresentam com propostas para “melhorarem” as condições de vida da
sociedade em que vivemos, devemos ter muito bom senso e discernimento
espiritual para não cairmos nas armadilhas destes traficantes de
promessas que oferecem liberdade, paz e prosperidade, quando eles
próprios se encontram em completa prisão, tormenta e ruína espiritual
diante de Deus.
Devemos vigiar e nos acautelar deles para que não sejamos achados desviados da presença do Senhor e dos Seus mandamentos.
O que a sociedade pós-moderna chama de cultura e liberdade, Deus
chama de abominação. Sexo livre, funk, uso abusivo de drogas,
adultérios, fornicações, baladas, luxúrias, glutonarias, bebedeiras,
jogatinas, e coisas como estas podem ser classificadas de expressões de
liberdade?
A Terra está cheia de violência, assassinatos, furtos, roubos,
corrupção, desmando de autoridades, enganos, traições, rebeliões,
guerras, e poder-se-ia chamar a isto de dias de prosperidade e de paz?
Como pode a boca daquele que não conhece a paz de Cristo oferecer a paz? Como podem aqueles cuja soberba lhes acusa abertamente, serem humildes diante do Senhor?
Como pode a boca daquele que não conhece a paz de Cristo oferecer a paz? Como podem aqueles cuja soberba lhes acusa abertamente, serem humildes diante do Senhor?
Que os crentes não se deixem portanto, enganar por estes que lhes
acenam com promessas com o intuito de lhes afastar dos caminhos do
Senhor.
Estes apelos nos vêm de todas as formas, especialmente através de
meios virtuais com mensagens diretas ou subliminares. O encanto dos
diversos sedutores que estão a serviço de Satanás, conscientemente ou
não, se apresenta em todo o mundo para atrair almas inconstantes e
incautas. É tempo então de orar e vigiar em todo o tempo conforme o
Senhor nos ordena em Sua Palavra, para que sejamos achados de pé perante
Ele.
O sétimo capítulo do livro do profeta Oséias revela a grande
influência que têm as capitais das nações, e os centros onde se
concentra o poder político, porque quando o Senhor se dispunha a fazer
uma cura em Israel, especialmente no meio rural, este era contaminado
por toda a iniquidade da principal tribo de Israel onde se encontrava a
capital de Samaria, onde a falsidade e a maldade, especialmente
encontradas na corte junto aos príncipes, fazia com que a iniquidade se
espalhasse por toda a nação.
Grandes centros chamados culturais são usados estrategicamente pelo diabo para contaminar regiões e nações inteiras.
Quando a iniquidade se multiplica a este nível, Deus e a própria
ideia sobre um Deus que julga são lançados para longe do coração e mente
das pessoas.
Elas passam a cogitar que Ele não se importa com a maldade delas,
porque não se veem juízos sendo aplicados imediatamente a cada falta
cometida.
A alegria carnal da corte de Samaria, regada a vinho, com a qual os
príncipes e o rei se alegravam constantemente, era uma inspiração para
que praticassem a maldade, especialmente para multiplicar os adultérios
dos cortesões; e de igual modo o mau exemplo dado pelos governantes de
nossos dias é um incentivo para o desregramento da sociedade como um
todo.
O vinho os aquecia em suas luxúrias carnais como alguém que acende um
forno, e que atiça as suas chamas até que o pão seja colocado nele para
assar.
Efraim havia se misturado a tal ponto aos costumes das nações pagãs,
que não mais se podia distinguir em Israel nada do que fosse diferente
delas.
Se guardavam algo do culto devido ao Senhor, isto era apenas por uma
parte, sendo que a outra de seus corações estava ligada aos costumes de
tais nações.
Então é dito deles que era como um bolo que não foi virado, ou seja,
estava cozido apenas de um dos lados, sendo impróprio para ser usado por
Deus.
Eles haviam misturado o culto do Senhor com o de Baal, dos sidônios.
E nunca mais foram livrados disto em seus corações, a par de todas as
reformas que foram tentadas para livrá-los desta idolatria.
Esta mistura com os costumes estrangeiros lhe havia roubado a força espiritual que tinham no Senhor.
Estavam endurecidos em sua soberba carnal, e com isto se recusavam em reconhecer a necessidade de voltarem para o Senhor, porque estavam debaixo de uma aliança com Ele que previa castigos em caso de desobediência, tanto quanto bênçãos em caso de obediência.
Estavam endurecidos em sua soberba carnal, e com isto se recusavam em reconhecer a necessidade de voltarem para o Senhor, porque estavam debaixo de uma aliança com Ele que previa castigos em caso de desobediência, tanto quanto bênçãos em caso de obediência.
Em vez de colocarem sua confiança no Senhor, procuravam se fortalecer
política e militarmente fazendo alianças com nações estrangeiras, como a
Assíria e o Egito, mas eram como uma pomba enganada, que não sabia
reconhecer qual era o seu verdadeiro lugar de repouso.
Todavia, o Senhor não lhes permitiria que consumassem o seu engano,
porque lhes apanharia com a sua rede, como se apanham as aves do céu, e
os faria descer para serem castigados por Ele, conforme os juízos que
proferiu contra eles através dos Seus profetas.
Como haviam voltado suas costas para Deus e fugido dEle e do
cumprimento da Sua vontade, se rebelando contra Ele, seriam destruídos,
porque se tivessem buscado ao Senhor seriam libertados por Ele, mas
preferiram continuar falando mentiras contra Deus.
Não Lhe clamavam de coração, mas davam uivos em suas camas, isto é, por
causa de suas aflições, somente para verem atendidas suas necessidades
imediatas e cobiças de seus corações carnais. Choravam por suas perdas e
não pelos seus pecados.
Fonte:http://estudos.gospelmais.com.br/
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