Os pós-modernistas são geralmente desconfiados de formas racionais e lógicas. Eles não gostam especialmente de discutir a verdade em termos claros.
Os pós-modernistas se sentem desconfortáveis com proposições por uma razão óbvia: eles não gostam da clareza e inflexibilidade, que são necessárias para lidar com a verdade. A proposição é a forma mais simples de qualquer reivindicação da verdade, e o ponto de partida fundamental do pós-modernismo é o seu desprezo por todas as reivindicações da verdade. A “lógica confusa” de ideias contadas em forma de “estória” soa muito mais elástica – embora realmente não seja. Proposições são blocos de construção necessários para todos os meios de transmissão da verdade – incluindo estórias.
Mas o ataque a expressões proposicionais da verdade é a consequência natural e necessária da desconfiança geral da lógica do pós-modernismo, desgosto pela certeza, e desprezo pela clareza. Para manter a ambiguidade e flexibilidade da “verdade” necessárias para a perspectiva pós-moderna, proposições claras e definitivas devem ser descartadas como um meio de expressar a verdade. Proposições nos forçam a encarar os fatos e os afirmam ou os negam, e esse tipo de clareza simplesmente não se ajusta a uma cultura pós-moderna.
A verdade simplesmente não pode sobreviver se for despojada de conteúdo proposicional. Embora seja verdadeiro que crer na verdade envolve mais do que o parecer favorável do intelecto humano para certas proposições, é igualmente verdade que a fé autêntica nunca envolve nada menos do que isso. Rejeitar o conteúdo proposicional do evangelho significa perder a fé salvadora.
Texto de John MacArthur, traduzido e adaptado pelo Pr Silvio Dutra.
Fonte:http://estudos.gospelmais.com.br/
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