Se nos fosse permitido continuar satisfeitos com o que alcançamos espiritualmente, e não sentíssemos necessidade de algo que nunca tivemos, será que prosseguiríamos? Para nos manter avançando, Deus precisa nos introduzir naquelas experiências em que é absolutamente necessário que o vejamos e o conheçamos de uma maneira nova.
O Senhor, por vezes, permite que seus filhos passem por certas tribulações para conduzi-los de volta ao caminho certo, ou para abrir seus olhos a uma nova realidade. Moisés, certa vez, explicou ao povo que o Pai os deixou passar fome e os humilhou, para que entendessem que não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus (Deuteronômio 8:3). Através desses ensinamentos, seus olhos foram abertos, e passaram a enxergar a vida de outra forma.
Quando Cristo curava os cegos, não apenas trazia uma benção física, mas também espiritual. O apóstolo Paulo viveu uma experiência assim. Ele perseguia os cristãos, pensando que estava servindo a Deus. Mas o Senhor permitiu que ele ficasse cego por três dias, para que pudesse enxergar a verdade do evangelho. Com isso, foi capaz de ver quem ele realmente era, e também aprendeu quem Jesus era em sua vida.
Muitas vezes, porém, a cegueira espiritual tem origem maligna. Paulo deixou isso claro quando disse: “Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus” (2 Coríntios 4:4). Há, portanto, uma batalha espiritual para retirar as escamas dos olhos das pessoas. E Jesus é especialista neste serviço.
Cristo abre nossos olhos para que possamos dizer como nunca antes: “Eu vejo!”. Não se trata de nosso estudo ou de um aprendizado que vem de livros, mas de um espírito de sabedoria e de revelação direta do Senhor. Busque esse conhecimento, e será vitorioso em todas as coisas.
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