PERIGO DAS NOVAS INDULGÊNCIAS

“... a minha casa será chamada casa de oração para todas as nações? Vós, porém, a tendes transformado em covil de salteadores” Mc 11.17

As indulgências da Idade Média foram desengavetadas, remodeladas e, de roupa nova, estão de volta. Muitas igrejas se transformaram em empresas lucrativas. Fizeram do evangelho um produto, do púlpito um balcão, do templo uma feira e dos crentes consumidores. Os falsos mestres mercadejam o evangelho. Pregam não para que os pecadores se arrependam, mas para que os cofres da igreja sejam cheios. Arrecadam dinheiro não para evangelizar, mas evangelizam para arrecadar dinheiro.

O vetor que os move não é a glória de Deus nem a salvação dos perdidos, mas o lucro. Esses arautos da prosperidade transformam a fé num comércio lucrativo e exploram a ignorância do povo para mantê-los na cegueira espiritual e arrancar-lhes o último centavo. Oh, como está prostituída a religião do comércio! Como o espírito da Babilônia tem invadido as igrejas! Como a motivação de tantos pregadores inescrupulosos têm se demonstrado materialista!

Fazem campanhas e mais campanhas, vendendo ilusões ao povo, para arrastá-lo para o abismo das mais severas frustrações com as coisas sagradas. Esses camelôs da fé, sem qualquer temor, fazem promessas em nome de Deus, sem qualquer amparo nas Escrituras. São lobos vestidos de ovelhas. São mestres do engano, rochas submersas, nuvens falaciosas.

Referência para leitura: Marcos 11.15-19

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