A sociedade em que vivemos é caracterizada por um profundo individualismo, consumismo e ativismo, sendo também desesperadamente competitiva. O sucesso exige tempo e profunda dedicação, sendo visto como resultado de inteligência, força e coragem.
Diante do quadro acima, quando alguém se propõe a ajudar o próximo é de se imaginar que o altruísmo está prevalecendo sobre o egoísmo. Porém, a solene advertência proferida pelo Senhor Jesus deve gerar em nós cautela e livrar-nos da ingênua concepção de que uma boa ação tem sempre uma correta motivação. A aparente bondade e solidariedade pode esconder os mais terríveis motivos. Muitas pessoas desejam se promover, se projetar, auferir lucro e vantagem quando estendem a mão ao próximo. Fazer a coisa certa com a motivação errada é pecado.
Somos desafiados ao exercício diário da misericórdia, da solidariedade e da compaixão para com o nosso próximo, independentemente da cor de sua pele, de suas convicções religiosas e de seu poder aquisitivo. Devemos fazer, porém, sem esperar recompensa, retribuição, publicidade, aplausos e reconhecimento público. Não devemos almejar tirar qualquer proveito da situação. Ao socorremos o necessitado nossa motivação deve ser a glória de Deus e o bem do próximo.
Referência para leitura: Mateus 6.1
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