Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto; Mt 6.17
Dentre as disciplinas espirituais, certamente em nossos dias, o jejum é a que menos se pratica. No Antigo Testamento sua observância era exigida no dia da expiação. Antes de iniciar seu ministério, nosso bendito Salvador foi “levado pelo Espírito Santo ao deserto...” e ali esteve em jejum por quarenta dias. No Novo Testamento não há um mandamento estipulando sua observância, porém, encontramos vários exemplos acerca de sua prática.
O jejum, segundo o diligente e zeloso ensino de Jesus, não deve ser usado para marketing pessoal. Na sua época os líderes religiosos tomavam medidas para que o maior número possível de pessoas soubesse que eles estavam sem comer e beber e, assim, pudessem receber elogios e serem admirados. Em nossos dias, além daqueles que buscam promoção pessoal, encontramos os que usam o jejum como moeda de troca.
Equivocadamente pensam que podem barganhar com Deus. Ficam sem comer, objetivando um emprego melhor, aumento de salário, a troca do carro e até mesmo a viagem dos sonhos. O jejum aceitável ao Senhor é aquele praticado com total discrição e que tem como prioridade uma maior comunhão com ele. O praticante deve afastar-se da iniquidade, condenar a injustiça e praticar a misericórdia para com seu próximo (Is 58).
Referência para leitura: Mateus 6.16-18
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