“Meu Deus! Estou confuso e envergonhado...porque as nossas iniquidades se multiplicaram sobre a nossa cabeça...”Ed 9.6
Esdras acabara de chegar da Babilônia em Jerusalém. Era mister reconstruir a Casa de Deus, restabelecer o sacerdócio e ensinar a lei ao povo. Ao chegar ficou sabendo que o povo de Israel, os sacerdotes e os levitas não haviam se separado dos povos de outras terras com as suas abominações. Ao contrário, tomaram suas filhas para si e para seus filhos, e, assim, se misturou a linhagem santa.
Esdras ficou tão alarmado com essas transgressões do povo e de sua liderança, que rasgou suas vestes e o seu manto, arrancou os cabelos da cabeça e da barba e assentou-se atônito. Diante dessa calamidade, ergueu a Deus a sua oração de confissão. Declara que está confuso e envergonhado. Não levanta o dedo em riste para acusar, mas identifica-se com os transgressores, dizendo: “porque as nossas iniquidades se multiplicaram sobre a nossa cabeça, e a nossa culpa cresceu até aos céus”.
Esdras é tomado de convicção de pecado. Reconhece que o pecado é maligníssimo aos olhos de Deus. Não busca subterfúgios e desculpas, mas admite a culpa e confessa as transgressões. Admite que foram castigados menos do que mereceram as suas transgressões e roga a misericórdia divina sem ostentar qualquer fiapo de merecimento. Que Deus nos dê corações arrependidos e nos leve à confissão sincera!
Referência para leitura: Esdras 9.1-15
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