O nascimento de Jesus, o Messias, como foi apresentado nas Escrituras, começa com o registro da afirmação de Deus à serpente e Eva, no jardim do Éden, em relação a um descendente da mulher que pisaria na cabeça da serpente (Gn 3.15). A queda de Adão e Eva, de um estado imaculado de pureza, produziu um estado de separação do homem e Deus, trazendo sobre a humanidade condenação, e somente a condenação, nada a mais sendo ao homem de direito. Porém, Deus em seu amor infinito e sua misericórdia, foi em busca do homem e lhe apresentou um magnífico plano de salvação, que viria a ser cumprido no nascimento e morte do descendente da mulher, Jesus, o Cristo o redentor da humanidade.
Esse nascimento não seria imediato, ele viria a ser anunciado por uma sociedade, escolhida por Deus, que viria por meio de sua cultura apresentar Jesus ao mundo. Essa sociedade é Israel, em que seus patriarcas, reis e profetas anunciaram esse glorioso acontecimento. Jacó que teve seu nome mudado para Israel, profetizou sobre seu filho Judá: “O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos” (Gênesis 49.10).
Séculos depois nasce Davi, um rei em Israel, em que sua linhagem procederá o Messias, tal qual como anunciado por Jacó. E dentro desse reino profetas anunciaram tão grande acontecimento. Miqueias anunciou até a cidade onde nasceria o Salvador: “E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”(Miqueias 5.2). Profecia tão bem respeitada que até o rei “louco” Herodes buscou por meio dos escritos de Miqueias a localização do nascimento da criança para encontrá-la e matá-la.
Até como seria sepultado o Salvador, o profeta Isaías anunciou precisamente séculos antes: “E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca” (Isaías 53.9). Cristo nasceu cumprindo inúmeras profecias, nosso Salvador venceu a morte, hoje está à destra do Pai e cuida de nós. Diante de tantos acertos, as Escrituras não nos concedeu a data exata do nascimento, alguns dizem que é entre abril e março, outros dizem setembro e outubro; porém, foi estabelecido pela fase romana do cristianismo que seria no dia 25 de dezembro.
Não preocupemos com a data e sim com esse acontecimento tão glorioso, majestoso, o Salvador nasceu, morreu, ressuscitou e hoje vive, e vive eternamente, e um dia estabelecerá seu Reino. “E irão muitos povos, e dirão: Vinde, subamos ao monte do Senhor, à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos nas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e de Jerusalém a palavra do Senhor” (Isaías 2.3).
Fonte: www.lagoinha.com
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