Na última mensagem sobre Jesus Cristo e seus “discípulos”, vimos que a legalidade, a aparência reina onde não há amor. Também vimos que é fácil apontar o dedo indicador condenando nossos irmãos, julgando o exterior, seguindo assim doutrinas de homens que não têm nada a ver com o que Jesus ensina.
Agora, seguindo a leitura o nosso Senhor afirma que nenhum discípulo está acima de seu mestre, mas todo o que for bem preparado será como o seu mestre. Sendo assim, percebe-se mais uma lição: além de aprendermos diretamente com o nosso Salvador e não com homens, entendemos que não somos superiores a Ele, que não somos melhores que Ele, e que devemos também tentar nos parecer com Ele.
Mas, como se tornar parecido com Ele se nunca o vi pessoalmente?
Afinal: Foi Jesus de Nazaré um vencedor segundo o conceito que o mundo ensina?
Se Jesus foi assim, o que essas teologias de prosperidade tem a ver com o Evangelho? … Nada!
Ensinar prosperidade financeira se valendo da Bíblia é o mesmo que ensinar a construção de imagens, ou outras coisas, usando a Bíblia como argumento. Tudo não passa de vaidade e idolatria! Vaidade porque é uma premiação individual em detrimento do coletivo; idolatria porque é um culto a si mesmo (culto a pessoas ou coisas): primeiro eu, segundo eu, e terceiro, eu de novo.
Como dizia o apóstolo Paulo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. E isso é ser discípulo, é ter o nosso Senhor, Aquele que nos disciplina, daí o nome discípulo, morando em nosso ser, em nosso coração, em nossas entranhas. Ainda que eu seja acusado, como Ele foi, ainda que eu seja incompreendido, como Ele foi, ainda que eu seja chamado de herege, como Ele foi… a única coisa que me aproveita nessa vida, é aquilo que em mim é parecido com Ele. Não que eu tenha nada de bom para oferecer a ninguém, mas estou ciente, que a menor manifestação de vontade em fazer algo por alguém, não vem de mim mesmo, mas do Espírito Santo que Ele prometeu que habitaria os que N’Ele creem – assim eu creio, e assim eu o convido a crer.
Miserável homem eu que sou! Quem me libertará do corpo sujeito a esta morte?
Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor! De modo que, com a mente, eu próprio sou escravo da lei de Deus; mas, com a carne, da lei do pecado. Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus, porque por meio de Cristo Jesus a lei do Espírito de vida me libertou da lei do pecado e da morte. Romanos 7:24-25;8:1-2
Sou pecador sim, mas estou certo que nada me separará do amor de Deus que está Cristo Jesus nosso Senhor! Afinal de contas Ele me libertou e já não sou escravo, mas livre.
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